Centro Espírita Nossa Senhora de Nazaré

DEZEMBRO/2.015

Olá, queridas pessoas,

Hoje venho lhes dizer:

Num passado bem distante

Muita gente fiz sofrer.

Por causa do egoísmo,

Vaidade desmedida,

Sempre pensando em mim,

De muitos tirei a vida.

Muito tempo se passou,

E aos poucos melhorei,

Hoje mudei de vida

Depois que muito penei.

Pedi, ao Deus de bondade,

Oportunidade bendita,

Voltei com nova roupagem

Esta, muito mais bonita.

Sou palhaço, sou feliz,

Pois vou sempre melhorar,

A quem muito deu o choro

Resta ensinar gargalhar.

NOVEMBRO/2.015

​Obrigado pelo carinho, obrigado pelo sentimento, obrigado pelo amor!
Como foi difícil entender, mas tudo ficou mais fácil, hoje. 
As boas vibrações foram bem aceitas, o amor foi bem aceito.
Agradeço as orações de todos.

NOVEMBRO/2.015

Vivos, vivos, sim, nós estamos vivos!
A morte não é nada, a vida é tudo!
Quando chegamos perto da nossa casa terrestre, a vida se comprova.
Meus irmãos, estejamos todos unidos num só ideal, que é a expressão máxima da vida: amor.
Que JESUS nos abençoe.

OUTUBRO/2.015

Levanta, segue adiante, não te acomodes; deixa de lado as inutilidades, as futilidades da vida... Fostes criado “simples e ignorante” para que, por teus próprios méritos e esforços, chegasses um dia à “perfeição relativa”. Cabe a ti tomar as decisões certas, escolher os caminhos que te farão chegar ao objetivo maior, e ninguém poderá trilhá-lo por ti. Certamente cairás muitas vezes, resvalarás outras tantas, mas, de queda em queda, de escorregão em escorregão, se te ergueres e seguires em frente, terás aprendido uma grande lição, com certeza.

Reconhecerás, dali para frente, as situações que te são perigosas, aprenderás a contornar obstáculos e, quando não te for possível evitá-los, a cautela será responsável pela transposição dos mesmos, sem contratempos. Aos poucos, depois de cada experiência, ficarás mais atento, mais forte e, acima de tudo, mais sábio; já serás capaz de reconhecer tuas fraquezas, tirando delas a maior lição possível.

Aprende também que, mesmo parecendo estar sozinho, tens a companhia dos Espíritos amigos e benfazejos que te auxiliam sempre, amparam-te continuamente, e só desejam o teu bem. Por isso levanta, segue adiante, sem vacilar ou desanimar; teu futuro só depende de ti mesmo, do teu esforço e da tua perseverança.

SETEMBRO/2.015

Sua generosidade chamará a bondade alheia em seu socorro.
Sua simplicidade solucionará problemas para muita gente.
Sua complexidade provocará muita dissimulação no próximo. 
Sua indiferença fará manifesta frieza nos outros.
Seu desejo sincero de paz garantirá tranquilidade no caminho.
Seu propósito de guerrear dará frutos de inquietação.
Sua distinção edificará maneiras corretas naqueles que o seguem.
Sua espiritualidade superior incentivará sublimes construções espirituais.
Diariamente, semeamos e colhemos. A vida é também um solo que recebe e produz eternamente.

AGOSTO/2.015

"Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve." Jesus. Lucas, 22:27.

O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.

O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do amor, representou, antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis embora.

Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si mesmo.

Não vestiu o traje do sacerdote, nem a toga do magistrado.

Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, testemunhou a sua grandeza celestial.

Que seria das organizações cristãs, se o apostolado que lhes diz respeito estivesse subordinado a reis e ministros, câmaras e parlamentos transitórios?

Se desejas penetrar, efetivamente, o templo da verdade e da fé viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as Plataformas do Evangelho Redentor.

Ama a Deus sobre todas as coisas, com todo o teu coração e entendimento.

Ama o próximo como a ti mesmo.

Cessa o egoísmo da animalidade primitiva.

Faze o bem aos que te fazem mal.

Abençoa os que te perseguem e caluniam.

Ora pela paz dos que te ferem.

Bendize os que te contrariam o coração inclinado ao passado inferior.

Reparte as alegrias de teu espírito e os dons de tua vida com os menos afortunados e mais pobres do caminho.

Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua luz.

Revela o amor que acalma as tempestades do ódio.

Mantém viva a chama da esperança, onde sopra o frio do desalento.

Levanta os caídos.

Sê a muleta benfeitora dos que se arrastam sob aleijões morais.

Combate a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação.

Ama, compreende e perdoa sempre.

Dependerás, acaso, de decretos humanos para meter mãos à obra?

Lembra-te, meu amigo, de que os administradores do mundo são, na maioria das vezes, veneráveis prepostos da Sabedoria Imortal, amparando os potenciais econômicos, passageiros e perecíveis do mundo; todavia, não te esqueças das recomendações traçadas no Código da Vida Eterna, na execução das quais devemos edificar o Reino Divino, dentro de nós mesmos.

AGOSTO/2.015

Sua generosidade chamará a bondade alheia em seu socorro.
Sua simplicidade solucionará problemas para muita gente.
Sua complexidade provocará muita dissimulação no próximo. 
Sua indiferença fará manifesta frieza nos outros.
Seu desejo sincero de paz garantirá tranquilidade no caminho.
Seu propósito de guerrear dará frutos de inquietação.
Sua distinção edificará maneiras corretas naqueles que o seguem.
Sua espiritualidade superior incentivará sublimes construções espirituais.
Diariamente, semeamos e colhemos. A vida é também um solo que recebe e produz eternamente.

JULHO/2.015

Conta-se que o Dr. Adolfo Bezerra de Menezes orientava, no Rio de Janeiro, uma reunião de estudos espíritas, com a palavra livre para todos os circunstantes, quando, após comentários diversos, perguntou se mais alguém desejava expressar-se nos temas da noite.
Foi então que renomado materialista, seu amigo pessoal, lhe dirigiu veemente provocação:
- Bezerra, continuo ateu e, não somente por meus colegas, mas também por mim, venho convidá-lo a debate público, a fim provarmos a inexpugnabilidade de materialismo contra as pretensões do espiritismo.
E previno a você que o materialismo já levantou extensa lista de médiuns fraudulentos; de chamados sensitivos que reconheceram os seus próprios enganos e desertaram das fileiras espíritas; dos que largaram em tempo o suposto desenvolvimento das forças psíquicas e fizeram declarações, quanto às mentiras piedosas de que se viram envoltos; dos ilusionistas que operam em nome de poderes imaginários da mente; e, com essa relação, apresentaremos outro rol de nomes que o materialismo já reuniu, os nomes dos experimentadores que demonstraram a inexistência da comunicação com os mortos; dos sábios que não puderam verificar as factícias ocorrências da mediunidade; dos observadores desencantados de qualquer testemunho da sobrevivência; e dos estudiosos ludibriados por vasta súcia de espertalhões. Esperamos que você e os espíritas aceitem o repto.
Bezerra concentrou-se em prece alguns instantes, e, em seguida, respondeu, aliando energia e brandura:
- Aceitamos o desafio, mas tragam também ao debate aqueles que o materialismo tenha soerguido moralmente no mundo; os malfeitores que ele tenha regenerado para a dignidade humana; os infelizes aos quais haja devolvido o ânimo de viver; os doentes da alma que tenha arrebatado às fronteiras da loucura; as vítimas de tentações escabrosas que haja restituído à paz do coração; as mulheres infortunadas que terá arrancado ao desequilíbrio; os irmãos desditosos de quem a morte roubou os entes mais caros, a cujo sentimento enregelado na dor terá estendido o calor da esperança; as viúvas e os órfãos, cujas energias terá escorado para não desfalecerem de saudade, ante as cinzas do túmulo; os caluniados aos quais terá ensinado o perdão das afrontas; os que foram prejudicados por atos de selvageria social mascarados de legalidade, a quem haverá proporcionado sustentação para que olvidem os ultrajes recebidos; os acusados injustamente, de cujo espírito rebelado terá subtraído o fel da revolta, substituindo-o pelo bálsamo da tolerância; os companheiros da Humanidade que vieram do berço cegos ou mutilados, enfermos ou paralíticos, aos quais terá tranquilizado com princípios de justiça, para que aceitem pacificamente o quinhão de lágrimas que o mundo lhes reservou; os pais incompreendidos a quem deu força e compreensão para abençoarem os filhos ingratos e os filhos abandonados por aqueles mesmos que lhes deram a existência, aos quais auxiliou para continuarem honrando e amando os pais insensíveis que os atiraram em desprezo e desvalimento; os tristes que haja imunizado contra o suicídio; os que foram perseguidos sem causa aparente, cujo pranto terá enxugado nas longas noites de solidão e vigília, afastando-os da vingança e da criminalidade; os caídos de toda as procedências, a cujo martírio tenha ofertado apoio para que se levantem...
Nesse ponto da resposta, o velho lidador Bezerra de Menezes, fez uma pausa, limpou as lágrimas que lhe deslizavam no rosto e terminou:
- Ah! meu amigo, meu amigo!... Se vocês puderem trazer um só dos desventurados do mundo, a quem o materialismo terá dado socorro moral para que se liberte do cipoal do sofrimento, nós, os espíritas, aceitaremos o repto.
Profundo silêncio caiu na pequena assembléia, e, porque o autor da proposição baixasse a cabeça, Bezerra de Menezes, em prece comovente, agradeceu a Deus as Bênçãos da Fé e encerrou a sessão.

JUNHO/2.015

Muito boa noite, irmãos em Cristo!

Seguimos intimoratos e queremos, neste dia, abraçar todas as mães.

Em muitas das minhas reencarnações não fui mãe, mas foi na encarnação que mais me marcou e fez todas as diferenças em minhas existências, que perdi a oportunidade de ser mãe em um bom período do meu viver; porém, depois de conhecer a estrela guia de minha vida, dediquei-me a todos os órfãos e pude, então, sentir o sabor de ser mãe. Aconteceu assim:

Aquele homem surgiu manso em minha vida... Quem é?
Como chega, silencioso, e arrebata a multidão?... Quem é?
Quem é ele que fala de amor, que fala do “Pai”, que fala da vida, que levanta os coxos, que dá luz aos cegos, que abençoa as mães, que sorri aos desvalidos?... Quem é esse homem?...
Que enxuga lágrimas, que cura endemoninhados, que traz esperanças aos leprosos?...; Quem é esse homem que se dignou conversar com uma prostituta?... Quem é esse homem que brilha muito mais que as estrelas do Céu?...
Quem é esse homem que olha no fundo de meu ser, que me estende a mão, e diz:“Venha!...”? “Você não precisa de perfumes, de plumas; você não precisa de divãs, você não precisa de roupas luxuosas, você não precisa de prazeres mundanos...; venha! Você precisa de amor, você precisa de vida... Eu sou a vida!... Venha saciar sua sede!... O ‘Pai’ nos espera...”.
Quem é esse homem que mudou completamente minhas atividades, que me ensinou a adotar a escória da escória da sociedade?... Quem é esse homem que me ensinou a ver carinho..., amor..., no meio da podridão? Quem é esse homem que me ensinou a enxergar vidas em corpos esfacelados, em pedaços de carne deixados pelo caminho?... Quem esse homem que há séculos, que há milênios, chama-nos para o amor?... Eu sei quem é esse homem..., vocês o conhecem, ele os conhece: Jesus! Lá vem ele!... De braços abertos a nos dar mais uma oportunidade de aprendermos a amar!...
Mães!... Futuras mães...! Enxerguem a luz que lhes está sendo trazida! Abracem a vida, acarinhem a vida, tragam novas vidas a este planeta! Que também cresçam, para que também conheçam esse homem, para que mudem suas vidas de acordo com o ensinamento maior do amor!...
Quem é esse homem que nos espera ainda, de braços abertos, e não se cansa de ter esperanças de que nós, um dia, seremos seus discípulos?...  Quem é esse homem que, há dois mil anos, para se tornar homem, precisou também de uma mulher a quem chamou de“mãe” e a quem honrou e respeitou?... Quem é esse homem que nos ensinou o devotamento filial? Jesus, o amor de nossas vidas, o homem simples de Nazaré!... O Espírito iluminado do mundo que, em nome do “Pai”, convida cada um de vocês: “venha, venha! Achegue-se, sente-se ao meu lado e aprenda comigo, que sou puro e manso de coração! Amem!... Porque o amor  faz-nos compreender a vida, e a vida é esse eterno fluir que nos conduz diretamente ao Criador. Venha, venham todos! O banquete está posto, sirvam-se!... A Lei há de nos agasalhar”.
A vocês, amados filhos de meu coração, rosas distribuo...; rosas que falam diretamente aos seus sentimentos!... Que, com a paz impregnada nessas rosas, busquem levá-la a cada irmão, aqui ou lá fora.
Sintam seus perfumes!... São os perfumes do amor... Colhidas no jardim do Mestre Jesus.
Com todo o meu amor.

MAIO/2.015

Há muitos que dizem: “tempos difíceis estes, os quais estamos vivendo!”. Então lhes pergunto: “será?”.
Se observarmos com atenção e habilidade de um bom perscrutador, veremos que em todos os estágios da nossa humanidade os tempos sempre foram difíceis e ainda poderão continuar a sê-lo.
Qual, portanto, a chave da felicidade? Todos a temos, somente não a utilizamos: o Evangelho de Jesus. Não haverá dificuldade alguma para o homem de bem, para o crente na existência do Deus bom, justo, e amoroso, o qual nos criou para a vida plena e feliz.
Sendo esta máxima desprezada pelos homens de pouca fé, as dificuldades sempre existirão, entretanto somente o entendimento da Lei Divina, através dos exemplos de Jesus, garantir-nos-á o bem entre nós.
Os tempos não são difíceis, somos nós que dificultamos a caminhada, buscando sempre o sofrimento. Por isso recordemo-nos das palavras do Mestre: “meu jugo é leve e meu fardo é suave..”. 
Façamos como nos tem ensinado, e tudo o mais será tranquilo.

ABRIL/2.015

Que o amor supremo de DEUS recaia sobre nós por mais uma vez.

Sem dúvida o momento é oportuno para ressaltarmos o valor da educação do espírito que eleva o ser corrigindo-o e traçando novas metas para o cumprimento da grande lei divina que é a reencarnação.
Não temos dúvida de que o aprendizado fundamenta a raiz impressa na consciência do ser e que o levará à grandiosidade do caminho da perfeição.

Sabemos que perfeito, em supremacia, só mesmo o Criador, mas a nós, por excelsa misericórdia, DEUS permite e deseja que sejamos cada vez mais perfeitos, em relativadade, à Sua própria existência.

Educar o espírito é um trabalho árduo porque somos rebeldes desde o nosso hábitat instintivo na animalidade. Ainda relutamos, achando que a sobrevivência é uma questão de orgulho herdado pelo egoísmo. Educar o ser é transpor a si mesmo: em primeiro lugar, educando-se e, em segundo lugar, facilitando ao outro que se eduque.

O meio, disponível desde remotas eras, continua o mesmo: desenvolvimento da humildade para atingir a Sabedoria. O orgulhoso não aprende porque está voltado egoisticamente para os seus próprios conteúdos.

A nós, na romagem eterna da Ciência, desenvolvemos, por nossa vontade aprofundada no querer, facilitada pelo fluxo mental que remexe o subconsciente e aplica conscientemente o aprendizado adquirido, o caminho não pode ser outro. Tudo devemos fazer para a conquista da nossa própria vivência experimental que nos levará à perfeição tão almejada.

Muitas quedas, mas, também, inumeráveis subidas; vários repousos, mas, também, infinitas retomadas. Este caminho ascensional pertence a cada um de nós.

A educação de todos nós, espíritos imortais, é, sem dúvida, o dever sacrossanto que JESUS, com o seu imenso amor, vem nos ajudando a desenvolver.

Gratos vos somos, Mestre Amado, por nos propiciar tão vasto banquete!
Quando nos reunimos em busca do conhecimento, garantimos a nossa própria felicidade.

Sejam felizes, que JESUS possa continuar ao lado de cada um pela via imorredoura do conhecimento.

Muita paz a todos.

MARÇO/2.015

A tão desejada cura que os homens incessantemente buscam em variados campos da vida, estando relacionada às tendências morais de cada um, somente se concretizará quando for realizada pelos caminhos do coração e dos ensinamentos de Jesus Cristo. Nas profundezas de suas almas encontrarão todas as ferramentas necessárias à evolução moral e às curas de seus males. 

É preciso olhar para si e buscá-las, sem medo. Para isso não é necessário martirizar-se pelos passos dados no passado, mas sentir os desejos mais íntimos e não temer os caminhos aos quais será conduzido, pois saberá que a luz do conhecimento alcançá-lo-á. Deixando-se levar pela liberdade concedida pelo Criador, descobrirá, cada vez mais, os significados do amor infinito existente no Universo.

A verdadeira caridade é a caridade consigo mesmo, é o ato de desaprisionar-se do passado e buscar a evolução a cada momento, é perdoar-se e seguir em frente rumo ao perdão do próximo e, acima de tudo, conscientizar-se relembrando-se, a cada dia, do motivo da existência de cada ser: a evolução moral. A cada pequeno traço de transformação realizada, a essência do ser é modificada.

Antes de tornar-se uma ferramenta para uso em prol da cura espiritual ou já física, deverá primeiro curar as feridas que os olhos não veem, mas que aí estão e não podem, simplesmente, ser ignoradas. Cada um sabe quais carrega dentro de si, cabendo-lhe despojar-se daquilo que não lhe é necessário para a caminhada na vida. Basta apenas um olhar sincero, fé, e abnegação, para a solução chegar ao necessitado.

A Espiritualidade vibra a cada vitória do ser humano sobre as suas imperfeições e busca inspirá-lo a seguir trilhando os caminhos do Bem para consigo mesmo e para com o próximo.

A luz de Jesus Cristo alcançará até os lugares mais sombrios e o seu amor infinito por nada jamais será superado; por isso nada tema ao fazer o Bem e, em absolutamente tudo, leve o Amor. Será apenas o início da contínua evolução do ser.

Caridade e cura serão as consequências desse trabalho, que deve ser guiado pelo coração e pelo amor do Mestre. O perdão é a chave para tudo isso, e o amor deve ser a sua base. Creia sem temer, a vitória é certa.

FEVEREIRO/2.015

O problema que te preocupa talvez

te pareça excessivamente amargo ao coração.

E tão amargo que talvez não possas comentá-lo, de pronto.

Às vezes, a sombra interior é tamanha,

que tens a ideia de haver perdido o próprio rumo.

Entretanto, não esmoreças.

Abraça o dever que a vida te assinala.

Serve e ora.

A prece te renovará energias.

O trabalho te auxiliará.

Deus não nos abandonará.

Faze silêncio e não te queixes.

Alegra-te e espera porque o Céu te socorrerá.

Por meios que desconheces, Deus permanece agindo.

FEVEREIRO/2.015

     Olá, futuros médiuns! Sejam benvindos ao nosso 3º Curso Sobre a Mediunidade, o Curso de Estudo e Educação da Mediunidade (EEM), do CENSN. É sempre uma alegria para nós, a de formarmos uma nova turma de Trabalhadores nessa área. Sim, ouviram bem: “Trabalhadores”. 

     Como sabem, a mediunidade é um sentido humano altamente diferenciador da nossa espécie e, como todos os demais sentidos, é físico, isto é, tem o seu centro motor no encéfalo, mais exatamente na glândula epífise, ou pineal, conforme as informações do médico espiritual ANDRÉ LUIZ, pela psicografia da maior antena viva deste mundo, FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.

     A história da mediunidade encontra-se perdida na noite dos tempos, desde os adventos dos primeiros homens, e ainda se encontra no  mundo, como, aliás, sempre esteve. Tem o sinal identificativo não como mera possibilidade, mas a capacidade de pôr a humanidade em contato com o mundo extrafísico, tornando-o, portanto, um novo fenômeno. Então, por se conectar a outro plano de experiências extrasensoriais, digamos assim, ela se torna “psi”: torna-se psíquica, porquanto a ligação do Espírito com o médium não ocorre pela entrada do Espírito no corpo mediúnico, mas sim pela sintonia dos sutis filamentos neuropsíquicos entre ambos. É a sintonia e a sua consequente filtragem da mensagem emitida pelo Espírito e transcodificada pelo aparelho mediúnico.

     A mediunidade não dói, portanto trata-se de grave erro afirmarmos “a mediunidade me fez mal; me faz mal; que não a quero porque não aguento mais tantos sofrimentos”, e por aí afora. Ora, ela nunca foi, não é, nem jamais será, patológica, porquanto é neutra. Neutra como o seu braço, o dinheiro, e tudo o mais. Sim, neutra. Mas somos nós quem, pelo seu uso imoralizado, isto é, sem respeito por ela, aviltamo-la, depreciamos a faculdade santa por nos colocar diretamente em contato com o mundo dos Espíritos. E como a temos gratuitamente, pois médium algum precisou trabalhar para, recebe-la em troca, como salário, também deve ser empregada gratuitamente por nos servir como excelente propulsor moral-espiritual. A mediunidade faz com que seu instrumento, o médium, sublime-se ao entrar em contato e trabalhar com os Espíritos bons e sábios em benefício da humanidade, começando pela melhoria íntima do seu possuidor.

     Não  nos foi imposta porque cada ser humano possui em si a maior plena de suas faculdades, o livre-arbítrio, logo, nem Deus nos poderá retirá-lo. Foi livremente que a solicitamos antes de nossa reencarnação, quando de nossos planejamentos reencarnatórios, a fim de não nos afastarmos mais das leis divinas, ou, caso prefiram, morais-éticas, ou as leis regentes dos nossos comportamentos.

 
     Se no passado delinquimos, fazendo ao outro o que não gostaríamos que o outro nos fizesse, então no presente, para não repetirmos aqueles erros graves, pedimos a Deus a trava da mediunidade, única faculdade no capaz de, no mundo, demonstrar-nos que a vida continua após o descenso da desencarnação. A mediunidade matou a morte!

     Sendo assim, médium algum deveria se queixar dela, mas exaltá-la, contudo sem dela se vangloriar, pois poderá lhe ser retirada caso não a esteja empregando bem. A mediunidade é do médium porque está radicada no equipamento espírito-perispírito-médium, mas como faculdade, ou potência, todavia não se realizará sem o Espírito, seu agente motor. 

      É dita “santa” por nos conduzir à Espiritualidade, tornando-nos seres melhores, caso queiramos aproveitar a oportunidade que nos foi concedida quando alguns médiuns, de joelhos, solicitaram aos seus maiores, no mundo dos Espíritos, que lhas concedessem.

     Aqui aprenderão que ela pode ser física ou intelectual, ou ambas, simultaneamente, mas, acima de tudo, por provir do Alto, que ela é moral-espiritual. Ela será o que fizerem dela: o médium relapso, que despreza o estudo e se descuida de sua reencarnação, passará às pessoas que a culpa compete à mediunidade, quando, na verdade, é dele, do medianeiro, pois, se quisermos as presenças dos bons Espíritos conosco, teremos que nos esforçar para sermos tais quais eles são: bons, dignos, amorosos, caridosos, santos, enfim. Eis o que é ser “santo”, nada mais. E se muito diferentes são as pessoas, então muito diferentes, também, serão os Espíritos comunicantes, haja vista a Escala Espírita constante do LE.

     A mediunidade merece nosso respeito, pois não é para ser vulgarizada, porquanto, sendo uma energia, deve ser, e sempre, bem canalizada. Que o médium não se exiba, envaidecendo-se, ou se orgulhando, egoisticamente, da sua capacidade.

     Este curso pretende lhes ensinar as partes teórica e prática dela, entretanto exigirá, em sua contraparte, a disciplina – que começa pelo cumprimento do horário –, o estudo, os questionários, as leituras das obras complementares, e o seu treinamento.

      Sejam vocês, futuros colaboradores dos Espíritos, instrumentos dóceis nas mãos destes, mas tenham o bom senso de tudo examinarem com inteligência, separando o bom do mal, o moral do imoral, jamais se prestando a colocá-la no varejo, dizendo às pessoas “eu acho que...”, como se fossem gurus delas, para logo a seguir anunciarem “abobrinhas”. Se querem dizer a si mesmos que são médiuns, então que sejam médiuns decentes, valorizadores da mediunidade.

     E, entre outros, eis seus mais novos compromissos obrigatórios: engajamento no CENSN como Alunos; leitura do Jornal A LANTERNA; leituras da Coluna Espírita no Jornal Semanal Folha da Terra; leitura das mensagens; leitura quinzenal do nosso site (www.censn.org.br); leitura do Quadro de Avisos; comparecimento às palestras semanas e às mensais; comparecimentos aos Encontros, Congressos, Simpósios, etc., sobre a Mediunidade; conhecimento de nosso Código de Ética; jamais manterão más conversações no interior desta Casa; etc.

     O nosso compromisso com a Doutrina Espírita começa hoje e aqui.

     O CENSN jamais os abandonará, pois possui condições de lhes orientar e, o que não soubermos, pesquisaremos e, em último caso, consultaremos o nosso BENTO, Espírito responsável pela parte da Mediunidade em nossa Casa. 

      Bom curso a todos.

JANEIRO/2.015

Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. 
A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades.
E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança tranquila brincando de esconde-esconde. 
Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando “NÃO”:
a viagem que não fizemos,
o presente que não demos, 
a festa que não fomos, 
o amor que não vivemos,
o perfume que não sentimos. 
 
A vida é mais emocionante quando se é ator e não expectador, 
quando se é piloto e não passageiro, 
pássaro e não paisagem, 
cavaleiro e não montaria. 
E como ela é feita de instantes, 
não pode nem deve ser medida em anos ou meses, 
mas em minutos e segundos. 
 
Esta mensagem é um tributo ao tempo. 
Tanto aquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto aquele tempo que você não vai
desperdiçar no futuro. 
Porque a vida é agora. 
Não tenha medo do futuro, 
apenas lute e se esforce ao máximo para que ele seja do jeito que você sempre desejou. 
 
A morte não é a maior perda da vida.
A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.

JANEIRO/2.015

Se Jesus voltasse à Terra
Na noite deste Natal,
Onde Ele estaria?
Quem mereceria
A visita do Senhor?
 
Estaria, por ventura,
Nas ruas iluminadas,
Nas lojas abarrotadas
De  coisas à prestação?
 
Iria, será?,  
À mansão do poderoso,
Onde tudo é glamouroso,
Luxo e ostentação?
 
Se Ele viesse, então,
Na noite de seu Natal,
Para onde Jesus iria?
Com quem dividiria
As glórias do seu amor? 
 
Como dantes em Jerusalém,
Seria logo encontrado
Com o velho desamparado
E a criança sem pão.
 
E também abençoando
Os sofredores calados,
Os pecadores cansados,
A todos dando o perdão.
 
Porque Natal é Jesus presente
Pra quem se percebe carente
E anseia por sua luz.
 
Porque Natal, meu irmão,
É a alegria da comunhão
Com o Cristo fora da cruz.

DEZEMBRO/2.014

Às vezes parece que o mundo está à beira do caos e que não há mais jeito.

Às vezes pensa-se que nada mais conseguirá reverter a confusão que se instalou.

Às vezes... nem é bom pensar, nem ler o jornal ou assistir ao noticiário na TV.

Miséria, guerras, violência, dor. São as manchetes de cada dia.

Parece que nada há de bom.

Mas o bem existe. Não faz alarde, apenas acontece e se espraia.

O amor existe e impulsiona as criaturas ao progresso, à busca de sua espiritualidade, à caridade legítima e mantém acesa a chama da esperança.

Porque Jesus está presente.

Não se ausentou do mundo. Permanece e inspira o ser humano para o seu alto destino.

Como Pedagogo Sublime, leciona através das Leis sábias e justas do Pai do Céu.

Muitas e muitas vezes, todavia, o ser humano infringe as Leis e recebe a sanção correspondente. A dor não tem, assim, uma função punitiva, mas educativa.

A destinação do ser humano é o amor, o bem, o progresso, a felicidade.

A violência, em todos os níveis em que se manifesta, é fruto da ignorância das Leis.

A miséria social é decorrência da miséria moral.

O ser violento é alguém em profunda miserabilidade espiritual.

Cabe à Doutrina Espírita revelar à humanidade a mensagem legítima do Cristo.

Jesus ainda é o grande desconhecido. Ou esquecido.

O homem, distraído de suas carências espirituais, prioriza a vida física, material, fugaz e impermanente. E depois chora sua própria ruína.

Nesta hora se recorda de que existe algo maior que ele próprio.

Neste Natal, e em todos os dias de nossa vida, recordemo-nos de Jesus, trazendo-O de volta ao nosso coração.

Ele está aniversariando.

E a festa legítima e real de Jesus não necessita de tantas celebrações mundanas. Não pede riquezas, presentes, bebidas, ceias, rituais. 

Ao contrário, é vivida no silêncio do ser.

É o encontro com o próximo. É a caridade que se faz em nome Dele. São as obras meritórias, os ideais nobres. É a doação de si mesmo, o compartilhar, o perdão que se exercita, o bem que se faz. É o amor em ação.

Jesus está presente.

E a sua presença se evidencia, especialmente, através de cada ser humano.

Portanto, neste Natal, querido leitor, deixe que a presença do Mestre se revele em você e se irradie em direção à Vida.

E não se admire se a pessoa mais feliz for você.

É que, certamente, a voz do Mestre ressoará, na profundidade do seu íntimo, dizendo-lhe: "Eu estou aqui".

Este é o presente que Ele nos dá...

Feliz Natal!

DEZEMBRO/2.014

               Uma delicada e significativa arte no relacionamento entre as criaturas humanas é conversação. Cada vez diminui a conversação verbal, substituída pelos admiráveis instrumentos da moderna tecnologia virtual, que se transformaram, sem que hajam dado conta aqueles que os utilizam, em verdadeiro tormento, em fator desencadeante da ansiedade. Deseja-se estar em todo lugar ao mesmo tempo e participar-se de tudo numa volúpia insana de vivenciar-se apenas o prazer imediatista e devorador, que sempre cede lugar a outras experiências afligentes.

                Os tormentos pessoais aumentam e os diálogos são normalmente virtuais, sem o calor humano da convivência, de estar-se ao lado, de sentirem-se as emoções edificantes que nutrem os sentimentos. Como consequência, a arte da conversação coloquial e iluminativa, instrutiva e consoladora, que esclarece e debate com respeito, cede lugar às discussões intérminas, às agressões verbais e aos disparates, porque os indivíduos, ao invés de amar-se uns aos outros, estão armados uns contra os outros.

               Muita falta fazem o diálogo pessoal, a conversa proporcionadora de júbilos, a presença física do outro com quem se comunica, observam-se-lhe as reações e sentem-se-lhe os sentimentos reais. As máscaras bem cuidadas do personalismo e do exibicionismo disfarçam, ocultam o self, em apresentações fascinantes que agradam, porque se expressam em fantasias e anseios incontidos, logo tombando ou diluindo-se ante o contato pessoal, o estar com o outro... Tal conduta leva aos relacionamentos descartáveis, às dificuldades de comunicação, aos desafetos.

               Esforça-te por voltar a conversar em paz e sabedoria, a iluminar consciências e a iluminar-te também. Torna a tua palavra um poema de bondade e de carícia, a fim de que haja mais ternura e compreensão entre todos os seres humanos. A palavra que enuncies seja a expressão dos teus sentimentos superiores, capaz de estimular, orientar e tornar feliz aqueles a quem a dirijas.

Novembro/2.013

          Deixemos de ser crianças!

          Só o ser infantil cultiva mágoas, melindres, abandono das tarefas, e “pirraças”, com aqueles que nos indicam o caminho.

          Sempre, em quaisquer circunstâncias, as lições que nos acontecem são para o nosso aprendizado. Não existe nada, fora de tudo quanto nos aconteça, do qual não tenhamos dado o primeiro passo.Por pior que seja o “inimigo”, sempre aprendemos; portanto, ele sempre nos ensina.

          Deixemos de nos tratar como vítimas, como “pobres criancinhas indefesas”! Chega de falsa bondade!Meus irmãos! Cresçamos, aprendamos, incondicionalmente.

          Confiem e tirem a couraça do orgulho, da vaidade.Somos frágeis porque assim nos consideramos.

          Convido-os a se tornarem fortes e moralmente saudáveis, pois foi assim que DEUS nos criou e foi esse o exemplo que JESUS nos demonstrou.

          Paz em nossos corações.

AGOSTO/2.014

Existem tribulações e tribulações... Para extinguir aquelas que conturbam a vida, comecemos a cooperar na construção da paz onde estivermos. Necessitamos, porém, conhecer as farpas que entretecem as inquietações que nos predispõem ao desequilíbrio e ao sofrimento.

Vejamos algumas:

- a queixa contra alguém;

- a reclamação agressiva;

- o palavrão desatado pela cólera;

- a resposta infeliz;

- a frase de sarcasmo;

- o conceito depreciativo;

- o apontamento malicioso;

- o gesto de azedume;

- a crítica destrutiva;

- o grito de desespero;

- o pensamento de ódio;

- a lamentação do ressentimento;

- a atitude violenta;

- o riso escarninho;

- a fala da irritação;

- o cochicho do boato;

- o minuto de impaciência;

- o parecer injusto;

- a pancada verbal da condenação... 

Cada espinho invisível a que nos reportamos é comparável à chispa capaz de atear o incêndio da discórdia. E ganhar a discórdia não aproveita a pessoa alguma. 

Tanto quanto possível, aceitemos as tribulações que a vida nos reserve e saibamos usar o amor e a tolerância, a paciência e o espírito de serviço para que estejamos realmente conquistando os valores e bênçãos da paz. 

Não esperes que o próximo te solicite cooperação. Colabora voluntariamente, na certeza de que estarás realizando valiosas sementeiras de trabalho e de amor, na construção do futuro melhor.

JUNHO/2.014

E curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: é chegada a vós o reino de Deus. – Jesus. (Lc 10:9)

     Realmente Jesus curou muitos enfermos e recomendou-os, de modo especial, aos discípulos, todavia, o Médico Celestial não se esqueceu de requisitar ao Reino Divino, quantos se restauram nas deficiências humanas.

     Não nos interessa apenas a regeneração do veículo em que nos expressamos, mas, acima de tudo, o corretivo espiritual.

     Que o homem comum se liberte da enfermidade, mas é imprescindível que entenda o valor da saúde. Existe porém tanta dificuldade para compreendermos a lição oculta da moléstia do corpo, quanta se verifica em assimilarmos o apelo ao trabalho santificante que nos é endereçado pelo equilíbrio orgânico.

     Permitiria o senhor a constituição da harmonia celular apenas para que a vontade viciada viesse golpeá-la e quebrá-la em detrimento do espírito?

     O enfermo pretenderá o reajustamento das energias vitais, entretanto, cabe-lhe conhecer a prudência e o valor dos elementos colocados à sua disposição na experiência edificante da terra.

     Há criaturas doentes que lastimam a retenção no leito e choram aflitas, não porque desejam renovar concepções acerca dos sagrados fundamentos da vida, mas por se sentirem impossibilitadas de prolongar os próprios desatinos.

     É sempre útil curar os enfermos quando haja permissão de ordem superior para isto, contudo, em face de semelhante concessão do Altíssimo, é razoável que o interessado na bênção reconsidere as questões que lhe dizem respeito, compreendendo que raiou para seu espírito um novo dia no caminho redentor.

JUNHO/2.014

      Aquietemo-nos! Relembram os Instrutores Espirituais.

       A transição recomenda prudência.

       A Pátria do Cruzeiro, com a responsabilidade de representar a fraternidade na Terra, está diante dos olhos do Mundo que aproveitando a ocasião dos jogos redescobre o Brasil.

       Colocamo-nos, nesse momento, à disposição dos benfeitores, para pedir as bênçãos para nossa gente, para nossa terra, para nosso torrão Natal. E percebemos o cuidado dos Espíritos Nobres que representam os Pais da Pátria, para zelar pelo equilíbrio, pela prudência e pela ordem.

       Os benfeitores nos recomendam prudência. Aquietarmos antes de acelerarmos; paciência, antes que a preocupação maior; oração, antes que o receio.

       Os nossos Amigos Maiores pedem que nos habituemos nesses dias: amanhecer orando pela Pátria; durante o dia, mentalizar a paz na Pátria; ao adormecer, orar pelo equilibro da Pátria, porque o mundo espiritual nobre, certamente, cuidando de nós, cria as condições de defesa para que os acontecimentos ocorram com equilíbrio, para que a ordem não se deixe vencer pela desordem, para que a prudência nos conduza com equilíbrio à condução do processo das mudanças necessárias.

       Os irmãos infelizes, acostumados à balburdia, à desordem no mundo espiritual inferior, querem aproveitar, também, no seu trabalho organizado, chamar atenção do mundo, para desmoralizar o grande Programa de Jesus para o Brasil.

       Por isso, em nome deles, nós queremos pedir aos nossos companheiros o hábito da oração em favor da paz.

       Teremos, certamente, preocupações graves que devem esperar de nós e receber das nossas orações o testemunho do equilíbrio, para que as forças do mal não encontrem espaço também em nós.

       Os espíritas conhecedores desses acontecimentos, da ação dessas criaturas infelizes, nossos irmãos, devemos estar conscientes de que representamos elos da grande corrente da Bondade que protege o grande programa que o Cristo de Deus colocou nas mãos do povo Brasileiro.

       Estejamos, pois, meus irmãos, atentos, não sejamos aqueles que multipliquem as más informações e notícias, mas asserenados, aquietados, nos liguemos aos benfeitores, nesse momento importante, para que possamos transmitir para o Mundo inteiro a nossa gente tão boa, a expectativa de um ambiente de paz e de um povo ordeiro e generoso, e sobretudo Cristão.

       Orando juntos, estaremos ligando as forças vivas da bondade, que emana do coração do nosso mestre, o Cristo de Deus, estaremos oferecendo aos nossos dirigentes encarnados, aqueles homens e mulheres que têm a incumbência de zelar pelo equilíbrio e pela orientação política, econômica, social do Brasil, para que os acontecimentos que possam ocorrer não perturbem a generalidade da Nação, para que o programa do Cristo se faça maior do que os transtornos, e para que, de um modo geral, todos nós contribuamos para a paz.

       Mantenhamo-nos aquietados, confiantes, vigilantes e orando, entregando-nos às mãos santíssimas de Jesus de Nazaré.

       O Anjo Ismael, aqui, na Federação Espírita Brasileira, organizou programa de trabalho intenso, com os espíritos que representam os dirigentes espirituais do Brasil, para estabelecer nos pontos estratégicos, em Brasília, nas demais cidades importantes do País, as defesas geradas, necessárias para a vigilância e para que a ordem não se perturbe.

       Não tenhamos receios, confiemos atentos.

       Os momentos políticos que vive o planeta não têm como não refletir no Brasil e, representando o foco do Mundo nesses dias, é importante que estejamos aqui, na nossa Casa, oferecendo o melhor ambiente vibratório de beleza espiritual para que o Anjo Ismael possa cumprir, com o apoio dos Espíritos Nobres, o programa de Jesus.

       Os momentos recomendam prudência, como dizíamos, e cuidado.

        Oremos meus irmãos e mantenhamo-nos em paz.

        Que Jesus abençoe a Pátria que amamos, que o Cristo de Deus ilumine as consciências das nossas autoridades, que os ambientes dos jogos sejam protegidos pelas forças da luz, e que a nossa certeza na condução dessas energias nobres faça de nós também instrumento da paz.

        Que o Cristo de Deus nos abençoe, abençoe a Federação Espírita Brasileira, abençoe o nosso País, e nos inclua no grande programa dos trabalhadores do Bem.

       Abraço-vos, fraternalmente, 

MAIO/2.014

     Nascemos! Quanta alegria no seio da família! Tudo é festa! Aquele ente que chegou inocente, frágil, pedindo para ser amado, trouxe consigo uma luz de paz, de esperança, e de amor à família.

     Começam os planos: daremos tudo a ele, será amado, estudará nas melhores escolas, cuidados para que tenha saúde, um futuro brilhante, será médico, talvez engenheiro, quem sabe advogado...

     O futuro daquele ser já está traçado, no entanto esqueceram-se de ser ele um espírito imortal, peregrino que viveu, antes dessa, muitas outras existências, tendo semeado ao longo do caminho inúmeras sementes, umas boas, outras nem tão boas assim, quais sejam, as suas obras.

     Ora, “se a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória” (Gl 6:7), e se nem sempre semeamos coisas boas, então é chegado o momento de colher o que plantamos. O sofrimento surge da colheita.

     Sofrer, para muitos, significa o castigo, e pior, o divino, pois Deus, ao me criar, estava de mau humor e decidiu que eu deveria sofrer ao mesmo tempo em que decidiu também que outros deveriam ser felizes!

     Quanta injustiça divina! Mas, para outros, sofrer nada mais é do que receber uma herança má. Explico: “Porque eu, Iahweh, teu Deus, sou um Deus ciumento, que puno a iniquidade dos pais sobre os filhos, até a terceira e a quarta geração dos que me aborrecem” (Dt 5:9). Talvez seja por isso que as crianças choram ao nascer, afinal quem ficaria feliz em receber uma herança dessas, sofrer pelos males que outros cometeram?

     Tais pensamentos-conceitos sobre o sofrer perduraram por milênios até que em 18 de abril de 1.857, com o advento do Espiritismo, ou o da razão e do bom senso na religião, fez-se a luz, a luz do esclarecimento, a luz da lógica, a luz do raciocínio, que nos mostrou o Deus justo e amoroso que não castiga pois não privilegia uns em detrimento de outros. O Espiritismo, ao falar da racional lei de causa e efeito, ensina-nos que o mal cometido a outrem gera débitos ao seu agente que deverá resgatá-los.

     Diante disso perguntamos: “então meu sofrimento é justo?”. Sim, pois se “ Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas” (P.1/LE) e se um de Seus infinitos atributos perfeitos é o de ser infinitamente justo, então o efeito há de ser, justo também, portanto nossos sofrimentos não são castigos divinos mas, ao invés, a Sua infinita misericórdia agindo sobre nós, dando-nos em cada reencarnação novas oportunidades de melhorar, de fazer diferente o que outrora escolhemos fazer do jeito errado.

     Tendo agora compreendido que o nosso sofrimento é justo, tornamos a indagar: “sofrer é bom”? Não, não é! Até porque ninguém gosta de sofrer, de passar por uma doença, por um acidente, por uma aflição, por uma angústia, ou por uma tristeza... Mas em nosso atual estágio evolutivo o sofrimento ainda se torna necessário por precisarmos da dor para quebrar o orgulho atávico que nos impossibilita de pedirmos ajuda, de ajudarmos, de pedir perdão, e de perdoarmos; enfim, de sermos humildes. Nossa tola vaidade nos colocou num altar donde nos sentimos tão superiores que nem olhamos mais para o outro e nem percebemos quais são as suas reais necessidades; nosso cego egoísmo milenar impede-nos de ver que estamos aqui para servir e não para sermos servidos.

     Amigos! É chegado o momento de não mais precisarmos sofrer e é preciso que tratemos uns aos outros por “irmãos”, independente da nacionalidade, da cor da pele, da crença..., pois já compreendemos termos sido todos criados do infinito amor de Deus para juntos podermos progredir e alcançar a tão almejada felicidade, buscada muitas vezes tão longe quando, na verdade, se encontra tão perto, dentro de nós, em nossos pensamentos, em nossos atos, na paz da consciência reta e pura, para sabermos que a cada dia estamos fazendo todo bem possível ao nosso alcance, tendo como norte a máxima do Cristo: “Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7:12).

“Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sem cessar, tal é a lei” (Allan Kardec)

MARÇO/2.014

     Um, dois, cinco, dez minutos, uma hora, um dia, mês, ano ... As horas escoam como areia pelos vãos dos nossos dedos ...; mas o que estamos fazendo com todo esse tempo concedido para nossa melhoria?

     Temos conhecimento do evangelho de JESUS, contudo o entendemos? Conseguimos aplicar seus ensinamentos em nosso dia-a-dia, aceitar e compreender os que de nós se aproximam? Nossos familiares recebem carinhos e tolerâncias? E os colegas de trabalho, com os quais passamos as maiores partes dos nossos dias, detêm as nossas amizades e auxílios quando destes necessitam? Somos capazes de deixar nossos vícios e falhas de lado, procurando transformar a maledicência e a presteza em julgar e condenar as pessoas com preces em seu favor? Conseguimos amar, seja só um pouco, o infeliz irmão pedinte, aquele quem nos estende a mão encardida a nos rogar um pedaço de pão?

     Analisemo-nos sinceramente, não obstante com seriedade, ao final da jornada. O resultado não foi bom? Lamentemos, entretanto não fiquemos parados na culpa nem no remorso: ao acordar façamos o propósito de mudar aquelas atitudes para melhor, conforme os ensinos do Cristo. Miremo-nos em seu exemplo, esforcemo-nos para segui-lo e, quando nos sentirmos enfraquecidos, sem forças ou coragem para realizar tais mudanças, oremos, peçamos ajuda aos nossos superiores espirituais, e confiemos, pois, sendo o pedido sincero, o auxílio virá.

     Recordemo-nos sempre das palavras do Mestre: “Pedi e recebereis, buscai e achareis”.

     Acreditemos sempre no amor de DEUS, nunca esmoreçamos. Aproveitemos cada oportunidade recebida, pois o tempo que hoje passa por nós, não retornará jamais.

FEVEREIRO/2.014

       A escalada da montanha é difícil, mas ao chegar ao topo você verá o Sol.

     Sua recompensa será enorme! Vale à pena lutar contra seus pensamentos negativos e inferiores.

     Você já está no meio da montanha. Olhe para baixo e veja o quanto já conquistou! Não é hora de desistir, não é?

     Ainda falta um longo caminho sim, mas lembre-se do Sol, do esplendor, do deslumbrante cenário que lhe aguarda!

     Lembre-se de que você nunca está só e de que juntos teremos forças para chegar ao topo.Mas não vá além dos seus limites para não cair.

     Dê um passo de cada vez, reveja sua estratégia, respire fundo, recolha suas energias e, finalmente, dê mais um passo.Não se iluda porque não será fácil, mas é aí que você poderá ter ainda mais certeza da sua vitória.

     Padrões mentais são os seus combustíveis principais.

     Eleve-os e o topo da montanha estará mais perto, abaixe-os e você se distanciará dele.

     Se for preciso, pare um pouco, refaça suas energias e, depois, continue.

     Nunca desista do seu sonho porque ele é o seu motivo desta reencarnação.

     Olhe sempre para o Céu e veja as nuvens! Elas bastam pra você? Então vá em busca do Sol e você o encontrará!

     Bata, e a porta se lhe abrirá; não bata, e ela se lhe continuará fechada.

     Que DEUS lhe acompanhe e que JESUS possa lhe auxiliar nessa jornada.

    Um grande abraço.

Janeiro/2.014

          Mais um ano se acabou e mais um novo ano se iniciou, ambos sob o espocar dos fogos de artifício; o alarido das pessoas nas ruas, apreciando o espetáculo, cumprimentando familiares, vizinhos, e amigos, é muito grande.

          A maioria, reclamando dos problemas e dificuldades vividas no decorrer do mesmo, como se a culpa de tudo que lhes aconteceu fosse dos dias ou dos meses transcorridos, deseja a si e aos outros um ano melhor; pouquíssimos são os que param para refletir nos reais motivos causadores das infelicidades embutidas no ano findado.

         De quem teria sido a culpa, afinal? Do ano, do patrão, do pai, da esposa, ou talvez – quem saberia – de Deus que, num acesso de mau humor, resolvera punir as pessoas por pequenas infrações cometidas?

          Uma parcela da população, conhecedora do Espiritismo, sabe os motivos de seus sofrimentos e tribulações, sabe que para toda ação – nem sempre cometida nesta encarnação – existe uma reação, sabe que nada acontece por acaso, e tem convicção de que mesmo parecendo viver situações infelizes, não existem castigo nem punição: atrás de todo acontecimento há sempre uma lição a ser aprendida, pois, enfim, a Terra é uma escola para onde viemos a fim de resgatar débitos e aumentar conhecimentos.

          Diante disso mais motivos têm os espíritas para fazer uma retrospectiva dos acontecimentos vividos no ano que findou e, do resultado dessa reflexão, para fazer com muito mais propriedades seus planejamentos para o novo ano. Sabedores de que seus erros precisam ser consertados, colocam, ou procuram colocar em primeiro plano, suas REFORMAS ÍNTIMAS, única forma de chegarem ao final do ano iniciado e de aferirem se houve melhorias em suas existências, não por favorecimento de algo ou de alguém mas sim por esforços e consequentes méritos próprios.

          Feliz 2.014 e muita Paz a todos!!!

A MENSAGEM DE NATAL

               Paz e alegria entre os homens de boa-vontade.  

               Jesus conosco.

          Aproxima-se o dia que a Terra comemorará o seu nascimento; comemoração pálida, sem brilho, totalmente sem luz, porque nos corações vivem os ódio, amargor, raiva, tristeza, melancolia, e a depressão. Jesus não veio para exacerbar as nossas mazelas, Jesus veio para engrandecer os espíritos a fim de que estes conquistem as virtudes dadas por Deus; Jesus veio para que os homens compreendam que é preciso amar. Mas hoje, exatamente neste dia, neste instante, o homem ainda não sabe, não aprendeu que, para amar, é preciso, antes, reconciliar-se com o seu irmão. Ensinamento profundamente esquecido e, porque não dizer, ensinamento que jaz no recôncavo da consciência do ser.

          Nada temos a festejar, nada temos a ofertar a Jesus. O que está sendo feito dos nossos compromissos? Escorrem, esvaem-se, pelos nossos dedos, porque as nossas mãos estão ressequidas pela falta de vontade em exercitar o companheirismo, a fraternidade, a misericórdia, e a benevolência. O homem encontra-se voltado para si mesmo, não para o que tem de bom dentro de si; encontra-se voltado apenas para satisfazer as misérias humanas porque acredita haver encontrado, nestas, a felicidade.

          Em minha última romagem andei, andei, e andei ainda mais, no meio dos pobres e dos desvalidos, mas, Senhor, não encontrei alma que se fizesse pobre para se juntar aos meus pobres materiais! Continuo andando, errante, na Terra, mas, de novo, ainda não encontrei quem estivesse, realmente, disposto a servir por amor, por acreditar que o Cristo veio para demonstrar o quanto nos ama e que o seu desejo é o de que todos sejam felizes porque encontraram em si mesmos a água da vida, a água que cura, que alivia, que louva o Criador e que, por isso mesmo, entendem e cumprem, com alegria, os desígnios da Lei em si, para si, e para toda humanidade.

          Jesus, o meigo rabi da Galiléia, que nos olha, que nos transmite todo seu amor, toda sua paciência, toda sua tolerância, toda sua paz, diz-nos ainda outra vez: “Vinde a mim, todos que estais fatigados, porque eu vos aliviarei”. Por isso hoje, humilde serva, ouso dizer: “Vinde, o banquete está pronto! Sois benvindos em nome d’Aquele que nos criou e nos conserva! Vinde amar, amar, amar...”. 

         A servidora.

Dezembro/2.013

          A cada renascimento iniciamos uma nova viagem cujo tempo de duração não sabemos com precisão, porquanto o livre-arbítrio é determinante por ser soberano. Se curta ou longa não importa; aproveitemos cada detalhe com alegria, reconheçamos as amizades da jornada como pessoas importantes para aquela nossa viagem ser plena de venturas e oportunidades. Amemo-las. 

          Algumas delas ficarão conosco por pouco tempo, enquanto outras serão amigas muito íntimas que ficarão ao nosso lado por mais longo tempo, auxiliar-nos-ão em nossas dificuldades, e ser-nos-ão amparo e sustentação quando necessários; muitas representarão, ainda, desafios a serem vencidos e, dentre essas, as cobradoras serão partes importantes em nossas existências. Enfim, compartilharemos experiências inúmeras e, dependendo das nossas escolhas, fracassaremos, ou seremos vitoriosos.

          Olhemos pois todas as companhias que cruzarem nossos caminhos e que permaneceram, por pouco ou muito tempo ao nosso lado, com muito carinho, uma vez serem também elas viajoras renascidas buscando, cada uma à sua maneira, o grande, o principal objetivo-guia de todos nós, indistintamente: a perfeição moral.