Centro Espírita Nossa Senhora de Nazaré
CIÊNCIA - NATUREZA ESPÍRITA
NOVO ASTEROIDE PASSA PERTO DA TERRA NO DIA DAS BRUXAS
NOVEMBRO/2.015 - BBC BRASIL.com
Corpo celeste descoberto três semanas atrás vai chegar a 480 mil quilômetros da Terra – 1,3 vez a distância da Lua - 30 Out 15
O que cruza os céus terrestres neste sábado (31/10) não será uma bruxa montada na vassoura: um asteroide de 400 metros passa relativamente perto da Terra. Segundo a agência espacial americana Nasa, o 2015 TB145 se manterá a uma distância segura. No ponto de maior aproximação, ele deverá estar a 480 mil quilômetros do planeta – cerca de 1,3 vez mais distante do que a Lua.
O 2015 TB145 foi descoberto três semanas atrás, por astrônomos da Universidade do Havaí. Invisível a olho nu, quem quiser observá-lo no Dia das Bruxas precisará pelo menos de um pequeno telescópio. Os pesquisadores da Nasa vão acompanhar a passagem com telescópios ópticos e radiotelescópios.
Os asteroides são pequenos corpos celestes remanescentes da época da formação dos planetas. Esses rochedos de formato irregular se movimentam como os demais planetas, em órbita ao redor do sol. A maior parte deles pode ser encontrada no assim chamado "Cinturão de asteroides" entre Júpiter e Marte. Existem milhões deles, e colisões sua órbita, transformando-os em ameaças para a Terra.
A descoberta do 2015 TB145, apenas cerca de três semanas atrás, "mostra a necessidade de observarmos o céu continuamente", aponta Detlef Koschny, especialista em objetos próximos à Terra da Agência Espacial Europeia (ESA), em Noordwijk, Holanda.
Entre os asteroides conhecidos, só é esperado para 2027 um sobrevoo tão próximo, quando o AN10 1999, de 800 metros, transitará a mais ou menos a distância da Lua. No entanto, os encontros com asteroides costumam só ser detectados a curto prazo, como no caso do 2015 TB145.
DESINTEGRAÇÃO DE PLANETA SUGERE COMO SERÁ O FIM DA TERRA
NOVEMBRO/2.015 - BBC BRASIL.com
A destruição de um sistema solar, captada pela primeira vez pelo telescópio Kepler, da NASA, pode dar uma resposta para uma questão que muita gente se pergunta: o que vai acontecer com a Terra quando o Sol apagar?
Por ora, não é algo com o qual devamos nos preocupar - ainda faltam cerca de 5 bilhões de anos. Mas pesquisadores descobriram os restos de um mundo rochoso em vias de decomposição girando em torno de uma anã branca (o núcleo ardente que permanece de uma estrela quando ela já consumiu todo seu combustível nuclear), que pode fornecer pistas interessantes sobre o possível cenário do "fim do mundo". A estrela moribunda, do mesmo tipo que nosso Sol e batizada de WD1145+017, fica na constelação de Virgo, a 570 anos-luz da Terra.
Segundo um estudo publicado esta semana pela revista, a diminuição regular da intensidade de seu brilho - uma queda de 40% que se repete a cada 4,5 horas - indica que há vários pedaços de rocha de um planeta em decomposição orbitando em espiral a seu redor. "Isso é algo que nenhum ser humano tinha visto antes", afirmou Andrew Vanderburg, pesquisador do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e principal autor do estudo. "Estamos vendo a destruição de um sistema solar".
O planeta em questão, explica o cientista, seria menor do que a Terra: teria tamanho semelhante ao de Ceres (o maior objeto do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter), ainda que, no passado, possa ter sido maior.
As imagens de Kepler, corroboradas por observações e medições de outros telescópios, mostram um total de seis ou mais fragmentos rochosos e poeira. Isso indica que o planeta está em processo de decomposição, impulsionado pela gravidade da estrela que o atrai em direção a ela. Os restos estão evaporando, e no processo deixam uma cauda de moléculas - que explica a presença de poeira- como se fossem cometas. Os cientistas acreditam que a morte da estrela possa ter desestabilizado a órbita de um planeta maciço vizinho, a ponto de empurrar outros planetas rochosos menores em direção à estrela. "Acreditamos que descobrimos o processo em seu início", disse Patrick Dufour, físico da Universidade de Montreal, no Canadá, e coautor do estudo. "Isso é muito raro e muito interessante", acrescentou. Quando chegar a vez no nosso Sol, que ainda vive em plenitude, o mais provável é que este processo se repita.
Assim como o WD1145+017, quando o hidrogênio acabar o Sol começará a queimar elementos mais pesados como hélio, carbono e oxigênio, e se expandirá de forma massiva até se desfazer de suas camadas externas e se tornar uma anã branca de tamanho semelhante ao núcleo de nosso planeta. Ao fazer isso, consumirá provavelmente a Terra, Vênus e Mercúrio. E, na eventual hipótese de a Terra sobreviver a esta convulsão, ela acabará destruída em pedaços à medida que a gravidade da anã branca a atrair em direção a ela. "Podemos estar vendo como nosso próprio sistema solar vai se desintegrar no futuro", explica Vanderburg.
Por sorte, ainda faltam bilhões de anos para isso.
Nasa divulga imagem em alta resolução de lua de Plutão
OUTUBRO/2.015
Imagem em alta resolução da Nasa capturada pela sonda New Horizons mostra Caronte, a maior lua de Plutão, pouco antes de sua maior aproximação do planeta em 14 de julho. A foto combina quadros em azul, vermelho e infravermelho para melhor destacar as variações de propriedades da superfície.
A sonda New Horizons foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, em janeiro de 2006 e só se aproximou da superfície do planeta anão em meados de julho, depois de quase 5 bilhões de quilômetros de travessia.
SUPERBURACO NEGRO PÕE EM XEQUE A TEORIA DA EVOLUÇÃO GALÁCTICA.
OUTUBRO/2.015
Um superburaco negro em uma galáxia descoberta recentemente está intrigando os astrônomos: ele é 350 milhões de vezes maior que o Sol. Esse tamanho colossal gera dúvidas sobre as teorias aceitas atualmente para explicar a evolução das galáxias, segundo a Sociedade Astronômica Real.
O buraco negro não se encaixa nas teorias atuais porque tem uma massa muito maior do que a galáxia em que está situado comportaria - de acordo com as teorias aceitas atualmente. Segundo os astrônomos, o superburaco negro é 30 vezes maior do que se esperaria para a galáxia SAGE0536AGN.
"Galáxias têm uma massa grande, assim como seus buracos negros. Mas este é realmente grande demais - não deveria ser possível que fosse desse tamanho", diz Jacco van Loon, astrofísico da Universidade Keele e autor do estudo.
A galáxia tem cerca de 9 bilhões de anos de idade e fica a 2 bilhões de anos-luz da Terra. Ela foi descoberta recentemente por meio de um telescópio espacial da Nasa.
Como a galáxia foi descoberta sem querer, ainda precisa ser estudada em detalhes, explica a Sociedade Astronômica Real. Isso permitirá concluir se a SAGE0536AGN é um fenômeno excepcional ou uma nova classe de galáxias.
BEBÊ QUE NASCEU SEM PARTE DO CRÂNIO COMPLETA 1º ANO DE VIDA
OUTUBRO/2.015
Médicos que fizeram o parto de Jaxon Emmett Buell informaram aos pais que ele só viveria por alguns dias.
Quando deu à luz, Brittany Buell ouviu dos médicos que seu filho não tinha muito tempo de vida. Durante a gestação, ela foi aconselhada a realizar um aborto por conta da condição de saúde do bebê - que desenvolvia uma malformação do cérebro e do crânio - que poderia morrer no parto . Apesar das indicações, a mulher decidiu ter o filho e, contra todas as estimativas médicas, o pequeno Jaxon já completou 1 ano de vida. As informações são do Daily Mail .
Durante a gravidez, Jaxon foi diagnosticado com Anencefalia, uma deficiência no tubo neural, que faz com que a criança nasça sem partes do cérebro e do crânio. Mesmo sabendo do quadro clínico, os médicos não tinham certeza da gravidade da doença.
"Depois do segundo ultrassom, na 17ª semana, quando descobrimos que era um menino, percebemos que algo estava errado, pois o técnico de ultrassom observou o crânio e ficou muito quieto", contou o pai do bebê, Brandon. "No dia seguinte, Brittany recebeu uma ligação dos médicos dizendo que estavam preocupados com o resultado da ressonância".
De acordo com uma pesquisa do Centro de Controle e Prenvenção de Doenças, uma a cada 5 mil crianças nascem com Anencefalia nos Estados Unidos.
Brittany afirmou que ficou devastada com a notícia da doença do filho. "Meu coração estava em pedaços porque a coisa que eu mais queria na vida estava acontecendo até me dizerem que havia a possibilidade de nascer morto. Isso acabou com a minha alegria. Toda felicidade que uma mulher tem na gravidez - eu não tive isso".
Os médicos aconselharam que Brittany realizasse um aborto quando ela estava grávida de 23 semanas, mas o casal recusou. "Nós fomos para casa naquela noite pensando que se fizéssemos um aborto nós nunca saberíamos como Jaxon seria e se ele teria sobrevivido", desabafou Brandon. "Nós fizemos tudo o que foi possível para dar a ele a chance de lutar e ele tem se saído muito bem".
Jaxon nasceu dia 27 de agosto de 2014, e sobreviveu. Ele passou as três primeiras semanas de vida conectado a diversos tubos em uma clínica intensiva.
"Foi um dia muito emotivo. Eu me lembro de segurá-lo em meus braços e ouvir os médicos dizerem que meu filho provavelmente nunca iria andar, falar, ver ou ouvir. Eles realmente não esperavam que ele sobrevivesse ao parto", declarou Brandon.
Após o nascimento, o casal levou o filho em vários hospitais até que receberam o diagnóstico exato da doença e foram indicados tratamentos que suavizaram a condição de saúde de Jaxon.
Ainda assim, Brittany e Brandon acordam diariamente sabendo que o filho pode não sobreviver até o dia seguinte. "Isso está sempre na minha cabeça. Eu sei que hoje pode ser seu último dia. Tento me manter positiva em 99% do tempo, mas há o 1% que sempre me traz para a realidade da situação", afirmou a mãe.
Para ajudar com os remédios e tratamentos caros, os amigos de Brandon criaram uma campanha online para arrecadar dinheiro. Até o momento cerca de US$55 mil (R$ 221 mil) já foram doados.
Brandon afirmou que, com o dinheiro da doação, eles conseguem que Brittany fique em casa oferecendo os cuidados diários que Jaxon precisa.
"Isso está sendo muito positivo porque as pessoas nos olham e dizem 'É o Jax Strong' - o apelido do Jaxon!. É realmente incrível o impacto que ele causou nas pessoas", afirma Brittany.
GRÃ-BRETANHA APROVA TRANSPLANTES DE ÚTERO DE DOADORES MORTAS
OUTUBRO/2.015 - Da BBC BRASIL, 23 Set 15
Médicos na Grã-Bretanha receberam a aprovação para realizar os dez primeiros transplantes de útero de doadoras que tiveram morte cerebral.
O procedimento já foi feito com sucesso na Suécia, em 2014: uma mulher de 36 anos deu à luz após ter sido submetida ao transplante de útero, mas com o órgão retirado de uma doadora viva, uma amiga de 61 anos que já estava na menopausa.
Os transplantes serão feitos como parte de uma série de testes clínicos e devem começar ainda em 2015.
Se os testes forem bem-sucedidos, o primeiro bebê britânico nascido de um útero transplantado poderá nascer no final de 2017 ou começo de 2018.
Mais de cem britânicas já foram identificadas como potenciais receptoras dos transplantes de útero.
Richard Smith, médico do hospital Queen Charlotte e Chelsea, em Londres, trabalha no projeto há 19 anos e vai liderar a equipe de transplantes.
"Em muitas mulheres existe o desejo inato de ter um filho. Este procedimento tem o potencial de satisfazer este desejo."
"Durante os anos, tive muitas crises com este projeto... mas quando você conhece as mulheres que nasceram sem um útero, ou que tiveram o útero retirado por alguma razão, é penoso, e foi isso que nos fez continuar", disse Smith à BBC.
Histórico
Tratamentos contra o câncer e males congênitos são as principais causas de problemas no útero. Para muitas mulheres que querem ter filhos, a opção acaba sendo usar uma barriga de aluguel.
Antes do caso sueco, outras equipes médicas haviam tentado realizar transplantes de útero.
Em uma das tentativas, realizada em 2000 na Arábia Saudita, o órgão recebido de uma doadora viva adoeceu e teve de ser removido após três meses.
O procedimento também foi tentado na Turquia e outros países. Porém, o primeiro caso documentado de sucesso, com uma gravidez bem-sucedida, foi o ocorrido na Suécia, com o nascimento de um menino em 2014 a partir de um útero transplantado.
Desde então, outros três bebês já nasceram na Suécia graças a transplantes de útero vindos sempre de doadores vivos.
Condições
Mais de 300 mulheres procuraram a equipe britânica de transplante de útero, mas apenas 104 se encaixaram nos critérios, entre eles ter 38 anos ou menos, ter um companheiro de longo prazo e um peso considerado saudável pelos médicos.
A operação dura cerca de seis horas com o útero vindo de uma doadora que teve morte cerebral - e que é tecnicamente considerada morta - e cujo coração foi mantido em funcionamento.
A receptora precisará tomar remédios como imunossupressores depois do transplante e durante a gravidez para evitar que o corpo rejeite o órgão.
A saúde da mulher que recebeu o útero será monitorada detalhadamente durante um ano para a implantação de um embrião no útero. Este embrião será uma combinação de óvulos da própria mulher e, se possível, espermatozoides do parceiro, usando um procedimento de fertilização in vitro.
Quando o útero doado não for mais necessário, poderá ser removido por meio de cirurgia. Este procedimento será feito para evitar que a mulher precise tomar imunossupressores para o resto da vida.
PRODUTO DA P&G QUE TRANSFORMA ÁGUA CONTAMINADA EM ÁGUA LIMPA CHEGA AO BRASIL
OUTUBRO/2.015 -Publicado no Portal do Terra, em 20 Set 15
Estima-se que cerca de um bilhão de pessoas sofram com a recorrente falta de água potável no mundo e o consumo de água contaminada é uma das principais causas de mortes entre bebês e crianças em países em desenvolvimento. Doenças como a diarreia, que são consequência desse consumo de água impura, são responsáveis por mais mortes de crianças no mundo do que o HIV e a malária juntos. Para tentar combater esse tipo de problema a P&G desenvolveu o P&G Sachet, que recém-chegou Brasil.
O P&G Sachet consiste em um sachê de 4 gramas, que é capaz de transformar 10 litros de água contaminada em 10 litros de água potável, livre de resíduos sólidos e impurezas. O produto atende às normas da Organização Mundial de Saúde e tem validade de dois anos no Brasil.
Desenvolvido no final dos anos 1990 por cientistas da P&G em Newcastle, Reino Unido, em parceria com o Centro de Controles de Doenças dos Estados Unidos e é uma tecnologia exclusiva da companhia, que não será vendido e faz parte da principal ação de responsabilidade social da P&G, o Programa Água Pura Para Crianças.
“A P&G tem como missão melhorar a vida das pessoas hoje e para as gerações futuras e para nós é inaceitável ver crianças e adultos sofrendo com a falta de água potável", diz Alberto Carvalho, presidente da P&G Brasil. O programa Água Pura Para Crianças já entregou mais de 7,8 bilhões e meio litros de água purificada, o que significa que mais de um litro de água limpa foi doada para cada habitante do planeta.
No Brasil, o programa Água Pura Para Crianças será desenvolvido inicialmente no Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais carentes do Brasil. “O Vale do Jequitinhonha representa os problemas da maioria das famílias do semiárido brasileiro, que não têm o suprimento adequado e permanente de água limpa. Em regiões assim, é comum o contato de animais com a água de lagos e rios, contaminando com coliformes fecais a água que é usada para o abastecimento dos moradores”, destaca Gerson Pacheco do ChildFund Brasil.
No primeiro ano do projeto no País, serão importados 1,8 milhão de sachês por meio da parceria da P&G Brasil com a ONG ChildFund Brasil, que fará a distribuição, orientará as famílias locais e os multiplicadores sociais da região, para conscientizá-los da melhoria da qualidade de vida a partir do consumo de uma água de qualidade.